Maçonaria em Portugal
A primeira loja maçónica em Portugal abriu no ano de 1727, pelas mãos de um inglês. Todavia, só anos mais tarde a maçonaria portuguesa ganhou protagonismo, o que aconteceu no século XIX, com a criação do Grande Oriente Lusitano, onde começaram a agregar-se republicanos, laicos e socialistas.
A maçonaria tem como objetivo melhorar e evoluir a sociedade a partir dos seus valores, liberdade, igualdade, fraternidade, valores esses que são os mesmos utilizados na revolução francesa. Para alguém ingressar na maçonaria tem de ser convidado, a pessoa que o convida vê no outro um homem livre e de bons costumes.
Nos últimos anos e graças ao estado novo que proibiu a existência da maçonaria em solo português, a popularidade, integridade e até mesmo os seus valores são constantemente postos em causa, pela comunicação social. Vários jornalistas escrevem sobre o tráfico de influências que ocorrem em vária lojas, mas a verdade é que isso nunca foi provado, a maçonaria resolve os seus problemas internos com descrição e secretismo, de modo que nós não pertencentes à organização não saibamos o que realmente acontece.
Devido ao desconhecimento, muitas pessoas afirmam que a maçonaria é uma elite de políticos. Não é verdade, sempre existiram políticos de grande peso ligados à maçonaria, mas não só. Nomes como Mário Soares (em França), Nicolau Brayner, Raul Solnado, Guilherme Leite, Henrique Tigo, António Arnaud são apenas algumas pessoas sabidas a sua ligação com a maçonaria.
As obras e lutas dos maçons em Portugal refletem-se na instauração da república, combate ao estado novo, criação do SNS, etc... Perante isto tudo, por que tanto ódio contra uma organização que esteve presente em eventos tão importantes para Portugal?