O Fim do Programador
Penso que não seja novidade que a Inteligência Artificial (IA) veio provar uma mudança em mecanismos já outrora estabelecidos e dados como necessários. Pois bem, se há alguns anos o ramo de programador era alvo de escolha dos estudantes de tecnologia por ser um emprego do futuro, atualmente os debates do seu término já começaram.
Um dos responsáveis por dividir mundos foi o CEO da Nvidia, Jensen Huang, que afirmou que aprender a programar não deve ser uma prioridade para as gerações futuras. Afirmou ainda que a IA transformará todas as pessoas em programadoras por via de uma linguagem natural. Será esse o futuro próximo? Claro que são afirmações feitas por um CEO de uma empresa que beneficia da popularidade da IA, contrariando até vários especialistas que até a data de hoje afirmam que aprender a programar ainda é e será valioso para as pessoas/empresas.
Eu acredito nas duas versões. Indiscutivelmente a IA está a crescer de forma sistemática e com ela automatizam-se muitos processos, mas como algo ainda em crescimento e sem se saber realmente o seu potencial absoluto, penso que as empresas optem por uma postura mais conservadora e depositem mais confiança em mão de obra humana. Porém, isto não invalida a tese de "Jensen Huang". A maioria das aplicações/sistemas que utilizamos no nosso dia a dia já possuem ferramentas de IA, seja em navegadores a redes sociais.
Em suma as desenvolvedoras (principalmente as maiores) vão ter um papel decisivo para ascensão da IA, tudo vai depender se optam por aceitar como um benefício ou se vão fazer um braço de ferro e apenas atrasar o seu potencial. Desta já não se escapam.